Em tempos de locais turísticos lotado e atrações disputadas, uma nova filosofia vem ganhando espaço entre os viajantes mais tranquilos e que preferem trilhas isoladas e destinos exclusivos: o JOMO, ou “Joy of Missing Out”, Alegria de Perder em português. Essa tendência se opõe ao FOMO (Fear of Missing Out), que faz as pessoas correrem para conhecer todos os mesmos pontos turísticos de cada destino. Agora, a ideia é outra: trocar a correria pelas experiências únicas e a paz de cenários mais reservados e pouco explorados.
O JOMO propõe um turismo mais leve, incentivando o viajante a se desconectar da pressão de “conhecer tudo” e, em vez disso, focar em viver o presente. Muitos têm se sentido mais livres para escolher destinos onde o que importa é o contato com a natureza e a conexão verdadeira com amigos e familiares. É sobre estar longe do tumulto e próximo do essencial, aproveitando o momento sem pressa (Na medida do possível)
Para Wilson Silva, CMO da R3 Viagens, essa tendência veio para ficar: “O JOMO cresce porque resgata a essência do viajar – relaxar e absorver o que o destino oferece de mais puro.”
Por Que o JOMO Veio para Ficar?
Com o impacto da pandemia, muitos perceberam a importância do tempo de qualidade e do contato mais profundo com o ambiente. O JOMO tem tudo a ver com o desejo de experiências que realmente agregam e deixam memórias duradouras. Viagens assim, focadas em destinos menos explorados, reduzem o impacto ambiental e apoiam o turismo sustentável, ideal para quem quer descobrir o mundo sem pressa e com respeito pela natureza e cultura locais.
Ainda segundo Silva, “O JOMO não é só evitar multidões, mas viver cada momento da viagem de forma consciente e autêntica.”
E o que você prefere? Aqueles destinos badalados, cheios de turistas e alta temporada ou aquele lugar que só os locais conhecem e que é menos badalados, mas igualmente atrativo?